O Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, Chicão Gorski (PP), esteve ontem (11) em Brasília para acompanhar a discussão sobre o Código Florestal. Ao término da reunião ordinária da Comissão desta manhã (12), o parlamentar falou acerca dos principais assuntos tratados em Brasília.
Qual a causa do adiamento da votação do Código Florestal?
Chicão: Após dois dias de intensas negociações com as bases governistas, ambientalistas e ruralistas, estava tudo alinhavado para a votação, mas no último momento, houve receio do governo, pois, poderia aparecer alguma emenda que não estaria sendo contemplada neste grande acordo. Por isso o líder de governo pediu a retirada da votação. Mas muitas coisas avançaram e, acredito, que na próxima terça-feira o novo Código será finalmente votado.
Já está definida a questão da área consolidada?
Chicão: O que está definido é a questão dos quatro módulos fiscais inexigentes na reserva legal, isto já está certo. Por outro lado, a questão das áreas consolidadas ainda não está definida. O governo quer que sejam consolidadas as culturas perenes, como a uva e a maçã; e que as culturas anuais, como o fumo e o arroz, fiquem para serem decididas através de decreto. Acredito que se isso for a votação na câmara, provavelmente não passará.
Aprovado o novo código, como fica a situação do produtor rural gaúcho?
Chicão: Para o produtor, a aprovação do código é muito positiva. Na realidade, não existe uma guerra entre ambientalistas e ruralistas, o que todos querem é promover uma agricultura que não destrua o meio ambiente.
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