O deputado Chicão Gorski (PP) participou, na manhã desta quinta-feira (28), de audiência pública da Comissão de Segurança e Serviços Públicos que debateu a situação da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e a renovação dos contratos com municípios do Estado. “Estou acompanhando atentamente os contratos da companhia com as prefeituras e a execução das obras. Quando fui prefeito de Santiago, lutei para efetivar o contrato com a Corsan para o tratamento de esgoto. Em 2010, a prefeitura assinou convênio com a companhia para prestação desse serviço”, disse. Para Chicão, pequenos municípios serão prejudicados quando os grandes privatizarem os serviços de saneamento.
O diretor-presidente da Corsan, Arnaldo Dutra, destacou que os baixos índices de tratamento de esgoto sanitário no Rio Grande do Sul estão relacionados aos baixos investimentos feitos nos últimos anos. "No passado houve uma falta de investimentos e falta de recursos para se investir em saneamento e hoje nós pagamos um pouco este preço", afirmou.
Dutra destacou que a lei aprovada em 2007 (Lei 11.445) e regulamentada em 2010, que traça diretrizes nacionais para o setor de saneamento, delimita claramente os papéis de quem vai fazer saneamento. Garantiu que hoje existem possibilidades concretas de investimentos a partir de recursos que estão sendo oferecidos pelo governo federal, principalmente através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele estimou que, com acesso a recursos, nos próximos vinte anos acontecerá a universalização dos serviços de saneamento no Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da companhia, a Corsan é há 45 anos uma alternativa para os municípios que não possuem capacidade de atender os seus cidadãos em água e esgoto.
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